#81 - José foge do adultério
Algum tempo depois, a mulher do seu dono começou a cobiçar José.
Um dia ela disse: - Venha, vamos para a cama.
Ele recusou, dizendo assim: - Escute! O meu dono não precisa se preocupar com nada nesta casa, pois eu estou aqui. Ele me pôs como responsável por tudo o que tem. Nesta casa eu mandou tanto quanto ele. Aqui eu posso ter o que quiser, menos a senhora, pois é mulher dele. Sendo assim, como poderia eu fazer uma coisa tão imoral e pecar contra Deus?
Todos os dias ela insistia que ele fosse para cama com ela, mas José não concordava e também evitava estar perto dela. Mas um dia, como de costume, ele entrou na casa para fazer o seu trabalho e nenhum empregado estava ali. Então ela o agarrou pela capa e disse: - Venha, vamos para a cama.
Mas ele escapou e correu para fora, deixando a capa nas mãos dela. Quando notou que, ao fugir, ela havia deixado a capa nas suas mãos, a mulher chamou os empregados da casa e disse: - Vejam só! Este hebreu, que o meu marido trouxe para casa, está nos insultando. Ele entrou no meu quarto e quis ter relações comigo, mas eu gritei o mais alto que pude. Logo que comecei a gritar bem alto, ele fugiu, deixando a sua capa no meu quarto.
Ela guardou a capa até que o dono de José voltou. Aí contou a mesma história, assim: - Esse escravo hebreu, que você trouxe para casa, entrou no meu quarto e quis abusar de mim. Mas eu gritei bem alto, e ele correu para fora, deixando a sua capa no meu quarto. Veja só de que jeito o seu escravo me tratou!
Quando ouviu essa história, o dono de José ficou com muita raiva. Ele agarrou José e o pôs na cadeia onde ficavam os presos do rei. E José ficou ali. Mas o SENHOR estava com ela e o abençoou, de modo que ele conquistou a simpatia do carcereiro. Este pôs José como encarregado de todos os outros presos, e era ele quem mandava em tudo o que se fazia na cadeia. O carcereiro não se preocupava com nada do que estava entregue a José, pois o SENHOR estava com ele e o abençoava em tudo o que fazia. (Gn 39:7-23)
OBSERVAÇÕES:
Os prisioneiros eram considerados culpados até que sua inocência fosse comprovada e não tinham direito a um julgamento rápido. Muitos prisioneiros nem mesmo chegavam a ser julgados, pois os julgamentos eram retidos segundo a vontade do governador. José ficou na prisão durante 2 anos até entrar na presença de Faraó, quando foi chamado para interpretar um sonho, e não enfrentar um julgamento.
Faraó era um nome comum utilizado para todos os reis do Egito, um título, como "rei" ou "presidente". Os faróis de Gênesis e Êxodo são pessoas diferentes.
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